segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Livraria Wook - "O áspero hálito do amanhã" de Alberto Pereira



O livro "O áspero hálito do amanhã" de Alberto Pereira, já em 2ª edição, pode agora ser adquirido na livraria Wook a um excelente preço. Durante a campanha de Natal, ganha ainda um vale com 50% do valor do mesmo.

http://www.wook.pt/ficha/o-aspero-halito-do-amanha-2-edicao/a/id/10281127


11 comentários:

Eliane disse...

Alberto Pereira - um notável talento.
Sou uma grande admiradora da obra poética do Alberto Pereira, um talento inestimável da nossa língua portuguesa. Seus poemas trazem à lembrança, a dor nos cantares dos marinheiros perdidos nas tormentas dos mares...é uma poética dolorosamente bela. * Guernica O mundo desaba dentro dos homens, voam aviões no olhar, gritam noites no peito. Do céu caem guilhotinas, o estrume metálico fede pústulas de pólvora sobre a sumptuosa desgraça. Há abismos detonados pelos corpos fora. O mundo desaba dentro dos homens, o acne das bombas vai calafetando a morte no chão. As mães com os membros orlados no exílio resvalam crianças no desespero, tocam sinos nas rugas. Guernica, em ti descarrilam sonhos translúcidos em carruagens de sangue e só os ditadores encalhados na cinza toureiam o dilúvio. de Alberto Pereira in: O Áspero Hálito do Amanhã * de uma grande admiradora no Brasil. Eliane

Via Wook

Manuel Alonso disse...

O Poeta e o Homem (Manuel Alonso)
Era uma vez um homem divididido em dois. Um chamava-se Alberto e era Poeta, o outro, Pereira, vivia de enfermagens. Descobri o Alberto nestas páginas, que recomendo vivamente. Sobre o Pereira, nada a dizer por ser mais um entre tantos, que será findado no tempo. O Alberto é eterno e a prova são estas páginas de angustiada paixão.

Via Wook

Maria Carvalhosa disse...

Alberto Pereira - Um poeta do Séc. XXI (Maria Carvalhosa)
Este livro de poesia, do Alberto Pereira, constitui um paradigma da nova poesia do Séc. XXI. Apesar de relativamente fiel ao conceito de poesia que sempre tivemos, este "O Áspero Hálito do Amanhã", traz-nos uma lufada de hálito fresco, abre-nos o apetite para lermos coisas semelhantes às que já lemos, mas escritas de forma diferente, porque nova, porque recém-inventada, porque digna de ser conhecida e apreciada.

Via Wook

Maria Matias disse...

Profundo (Maria Matias)
Este livro transmite um sentimento de inquietação, uma visão profunda do ser. Uma escrita metafórica que provoca diferentes emoções a cada leitura. Aconselho a quem gosta de boa poesia.

Via Wook

Luis da Mota Filipe disse...

PARABÉNS (luis da mota filipe)
Ao autor, deixo os meus Parabéns pela riqueza da escrita com a qual me presenteou com esta obra que li e aplaudi. Sucessos mil.

Via Wook

Paulo Fernando Fonseca disse...

Proposta "In"-decente (Paulo Fernando Fonseca)
Propormo-nos a criar, já de "per si", não é fácil. Propormo-nos a criar, com qualidade e com o cuidado quase insano de proporcionar um tempo de reflexão, introspecção e simultâneamente de deleite é, na sua essência, um desafio que está ao alcance de muito poucos. Este "O Áspero Hálito do Amanhã" tem de tudo um pouco, um vociferar de dor nas entranhas da relação, um martelar de sentimentos com um sentido profundo do sentir e, sobretudo, uma infinita capacidade de nos trasportar para outra dimensão da leitura que já há algum tempo não experimentava. Enquanto aguardo o advento de um novo livro do Alberto Pereira a proposta para esta obra surge quase indecente de tão bem que esgrime as palavras, do eu, do nós e do nós no transporte para a atmosfera do imaginário de quem cria.

Via Wook

Aníbal Pereira disse...

"Raramente tenho visto um autor escolher para livro seu, uma epígrafe que, duma maneira tão forte, caracterize e sintetize aquilo que escreve. "Não somos feitos de pele. Somos feitos de feridas". Assim é, de facto, com o ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ. A exuberante riqueza das metáforas, o doloroso desencanto das palavras e das ideias, mais não são que o desnudar das feridas sofridas pelo autor enquanto indivíduo e enquanto ser social.
Se me perguntassem qual dos poemas mais me impressionou diria com o povo que "não há amor como o primeiro". Foi isso que comigo aconteceu. MEIA-NOITE NA ALMA foi a primeira poesia que li e que constituiu para mim uma tão marcante surpresa que não sou capaz de deixar de a olhar como uma das mais belas do conjunto.
Direi, contudo, que não lhe ficam atrás: O ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ poema de ressonâncias dramáticas em que o doloroso e desencantado sabor - o áspero hálito - marca o amanhã, o dia seguinte ao de uma perda insuportável - "quando tudo acaba * a rouquidão perene * desce aos escombros da voz". TU, poema de um delicado, magoado e, ao mesmo tempo, explícito erotismo. O ÚLTIMO PARÁGRAFO DO ENCANTO: "Esqueci-me de mim * numa esquina poluída do tempo * e sobre o abismo desprevenido * seguia a aresta íntima dos teus lábios". MUSA CINZENTA: "Todos os dias me sentava junto ao cais da tua boca * a ver-te voltear o sentimento"
Da terceira parte do livro de que também muito gosto, GUERNICA é a poesia minha preferida pelo vigor rigoroso da descrição do quadro, rigoroso mas cheio de poesia. Digo-o embora não duvide de que estou a ser muito influenciado pelo facto de ser desde a minha juventude uma apaixonadoadmirador desse quadro, não só pela sua beleza formal mas também pelo muito que ele significou ideológicamente para a "chamada geração de 60" que é a minha.
Como já disse, considero a poesia de Alberto Pereira de uma beleza pouco comum mas uma beleza dilacerante e por vezes desesperada. É certo que, se ao espectáculo do mundo somarmos os nossos dramas individuais que a sensibilidade de cada um pode atenuar ou exacerbar, pouca margem fica para optimismos. Assim sendo, a ideia que me atrevo a deixar ao A. , eu que não sou crítico literário, vai no sentido de lembrar algo que também tomo para mim: é que na vida tal como na natureza também há calorosos e luminosos dias de sol com os quais é bom que, por vezes, deixemos aquecer a alma ou o que quer que isso seja.

Aníbal Pereira

Via e-mail

Aníbal Pereira disse...

"Raramente tenho visto um autor escolher para livro seu, uma epígrafe que, duma maneira tão forte, caracterize e sintetize aquilo que escreve. "Não somos feitos de pele. Somos feitos de feridas". Assim é, de facto, com o ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ. A exuberante riqueza das metáforas, o doloroso desencanto das palavras e das ideias, mais não são que o desnudar das feridas sofridas pelo autor enquanto indivíduo e enquanto ser social.
Se me perguntassem qual dos poemas mais me impressionou diria com o povo que "não há amor como o primeiro". Foi isso que comigo aconteceu. MEIA-NOITE NA ALMA foi a primeira poesia que li e que constituiu para mim uma tão marcante surpresa que não sou capaz de deixar de a olhar como uma das mais belas do conjunto.
Direi, contudo, que não lhe ficam atrás: O ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ poema de ressonâncias dramáticas em que o doloroso e desencantado sabor - o áspero hálito - marca o amanhã, o dia seguinte ao de uma perda insuportável - "quando tudo acaba * a rouquidão perene * desce aos escombros da voz". TU, poema de um delicado, magoado e, ao mesmo tempo, explícito erotismo. O ÚLTIMO PARÁGRAFO DO ENCANTO: "Esqueci-me de mim * numa esquina poluída do tempo * e sobre o abismo desprevenido * seguia a aresta íntima dos teus lábios". MUSA CINZENTA: "Todos os dias me sentava junto ao cais da tua boca * a ver-te voltear o sentimento"
Da terceira parte do livro de que também muito gosto, GUERNICA é a poesia minha preferida pelo vigor rigoroso da descrição do quadro, rigoroso mas cheio de poesia. Digo-o embora não duvide de que estou a ser muito influenciado pelo facto de ser desde a minha juventude uma apaixonadoadmirador desse quadro, não só pela sua beleza formal mas também pelo muito que ele significou ideológicamente para a "chamada geração de 60" que é a minha.
Como já disse, considero a poesia de Alberto Pereira de uma beleza pouco comum mas uma beleza dilacerante e por vezes desesperada. É certo que, se ao espectáculo do mundo somarmos os nossos dramas individuais que a sensibilidade de cada um pode atenuar ou exacerbar, pouca margem fica para optimismos. Assim sendo, a ideia que me atrevo a deixar ao A. , eu que não sou crítico literário, vai no sentido de lembrar algo que também tomo para mim: é que na vida tal como na natureza também há calorosos e luminosos dias de sol com os quais é bom que, por vezes, deixemos aquecer a alma ou o que quer que isso seja.

Aníbal Pereira

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Aníbal Pereira disse...

"Raramente tenho visto um autor escolher para livro seu, uma epígrafe que, duma maneira tão forte, caracterize e sintetize aquilo que escreve. "Não somos feitos de pele. Somos feitos de feridas". Assim é, de facto, com o ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ. A exuberante riqueza das metáforas, o doloroso desencanto das palavras e das ideias, mais não são que o desnudar das feridas sofridas pelo autor enquanto indivíduo e enquanto ser social.
Se me perguntassem qual dos poemas mais me impressionou diria com o povo que "não há amor como o primeiro". Foi isso que comigo aconteceu. MEIA-NOITE NA ALMA foi a primeira poesia que li e que constituiu para mim uma tão marcante surpresa que não sou capaz de deixar de a olhar como uma das mais belas do conjunto.
Direi, contudo, que não lhe ficam atrás: O ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ poema de ressonâncias dramáticas em que o doloroso e desencantado sabor - o áspero hálito - marca o amanhã, o dia seguinte ao de uma perda insuportável - "quando tudo acaba * a rouquidão perene * desce aos escombros da voz". TU, poema de um delicado, magoado e, ao mesmo tempo, explícito erotismo. O ÚLTIMO PARÁGRAFO DO ENCANTO: "Esqueci-me de mim * numa esquina poluída do tempo * e sobre o abismo desprevenido * seguia a aresta íntima dos teus lábios". MUSA CINZENTA: "Todos os dias me sentava junto ao cais da tua boca * a ver-te voltear o sentimento"
Da terceira parte do livro de que também muito gosto, GUERNICA é a poesia minha preferida pelo vigor rigoroso da descrição do quadro, rigoroso mas cheio de poesia. Digo-o embora não duvide de que estou a ser muito influenciado pelo facto de ser desde a minha juventude uma apaixonadoadmirador desse quadro, não só pela sua beleza formal mas também pelo muito que ele significou ideológicamente para a "chamada geração de 60" que é a minha.
Como já disse, considero a poesia de Alberto Pereira de uma beleza pouco comum mas uma beleza dilacerante e por vezes desesperada. É certo que, se ao espectáculo do mundo somarmos os nossos dramas individuais que a sensibilidade de cada um pode atenuar ou exacerbar, pouca margem fica para optimismos. Assim sendo, a ideia que me atrevo a deixar ao A. , eu que não sou crítico literário, vai no sentido de lembrar algo que também tomo para mim: é que na vida tal como na natureza também há calorosos e luminosos dias de sol com os quais é bom que, por vezes, deixemos aquecer a alma ou o que quer que isso seja.

Aníbal Pereira

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Aníbal Pereira disse...

"Raramente tenho visto um autor escolher para livro seu, uma epígrafe que, duma maneira tão forte, caracterize e sintetize aquilo que escreve. "Não somos feitos de pele. Somos feitos de feridas". Assim é, de facto, com o ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ. A exuberante riqueza das metáforas, o doloroso desencanto das palavras e das ideias, mais não são que o desnudar das feridas sofridas pelo autor enquanto indivíduo e enquanto ser social.
Se me perguntassem qual dos poemas mais me impressionou diria com o povo que "não há amor como o primeiro". Foi isso que comigo aconteceu. MEIA-NOITE NA ALMA foi a primeira poesia que li e que constituiu para mim uma tão marcante surpresa que não sou capaz de deixar de a olhar como uma das mais belas do conjunto.
Direi, contudo, que não lhe ficam atrás: O ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ poema de ressonâncias dramáticas em que o doloroso e desencantado sabor - o áspero hálito - marca o amanhã, o dia seguinte ao de uma perda insuportável - "quando tudo acaba * a rouquidão perene * desce aos escombros da voz". TU, poema de um delicado, magoado e, ao mesmo tempo, explícito erotismo. O ÚLTIMO PARÁGRAFO DO ENCANTO: "Esqueci-me de mim * numa esquina poluída do tempo * e sobre o abismo desprevenido * seguia a aresta íntima dos teus lábios". MUSA CINZENTA: "Todos os dias me sentava junto ao cais da tua boca * a ver-te voltear o sentimento"
Da terceira parte do livro de que também muito gosto, GUERNICA é a poesia minha preferida pelo vigor rigoroso da descrição do quadro, rigoroso mas cheio de poesia. Digo-o embora não duvide de que estou a ser muito influenciado pelo facto de ser desde a minha juventude uma apaixonadoadmirador desse quadro, não só pela sua beleza formal mas também pelo muito que ele significou ideológicamente para a "chamada geração de 60" que é a minha.
Como já disse, considero a poesia de Alberto Pereira de uma beleza pouco comum mas uma beleza dilacerante e por vezes desesperada. É certo que, se ao espectáculo do mundo somarmos os nossos dramas individuais que a sensibilidade de cada um pode atenuar ou exacerbar, pouca margem fica para optimismos. Assim sendo, a ideia que me atrevo a deixar ao A. , eu que não sou crítico literário, vai no sentido de lembrar algo que também tomo para mim: é que na vida tal como na natureza também há calorosos e luminosos dias de sol com os quais é bom que, por vezes, deixemos aquecer a alma ou o que quer que isso seja.

Aníbal Pereira

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Aníbal Pereira disse...

"Raramente tenho visto um autor escolher para livro seu, uma epígrafe que, duma maneira tão forte, caracterize e sintetize aquilo que escreve. "Não somos feitos de pele. Somos feitos de feridas". Assim é, de facto, com o ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ. A exuberante riqueza das metáforas, o doloroso desencanto das palavras e das ideias, mais não são que o desnudar das feridas sofridas pelo autor enquanto indivíduo e enquanto ser social.
Se me perguntassem qual dos poemas mais me impressionou diria com o povo que "não há amor como o primeiro". Foi isso que comigo aconteceu. MEIA-NOITE NA ALMA foi a primeira poesia que li e que constituiu para mim uma tão marcante surpresa que não sou capaz de deixar de a olhar como uma das mais belas do conjunto.
Direi, contudo, que não lhe ficam atrás: O ÁSPERO HÁLITO DO AMANHÃ poema de ressonâncias dramáticas em que o doloroso e desencantado sabor - o áspero hálito - marca o amanhã, o dia seguinte ao de uma perda insuportável - "quando tudo acaba * a rouquidão perene * desce aos escombros da voz". TU, poema de um delicado, magoado e, ao mesmo tempo, explícito erotismo. O ÚLTIMO PARÁGRAFO DO ENCANTO: "Esqueci-me de mim * numa esquina poluída do tempo * e sobre o abismo desprevenido * seguia a aresta íntima dos teus lábios". MUSA CINZENTA: "Todos os dias me sentava junto ao cais da tua boca * a ver-te voltear o sentimento"
Da terceira parte do livro de que também muito gosto, GUERNICA é a poesia minha preferida pelo vigor rigoroso da descrição do quadro, rigoroso mas cheio de poesia. Digo-o embora não duvide de que estou a ser muito influenciado pelo facto de ser desde a minha juventude uma apaixonadoadmirador desse quadro, não só pela sua beleza formal mas também pelo muito que ele significou ideológicamente para a "chamada geração de 60" que é a minha.
Como já disse, considero a poesia de Alberto Pereira de uma beleza pouco comum mas uma beleza dilacerante e por vezes desesperada.

Aníbal Pereira

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